O que é Growth Hacking?
Hacking de crescimento é um termo cunhado por Sean Ellis. Segundo ele, a definição mais correta é: marketing orientado para a experimentação. O objetivo é encontrar oportunidades visando resultados rápidos para o crescimento da empresa.
Cresça, cresça e cresça! Essa é a obsessão da maioria das empresas, principalmente daquelas que estão apenas iniciando suas operações. Então, como aproveitar essa expansão? A resposta está em growth hacking.
Um termo que se tornou popular nos últimos anos, growth hacking, prova ser uma solução poderosa para fazer os negócios crescerem.
É uma nova forma de pensar o Marketing Digital, que leva as empresas aos seus objetivos com mais rapidez, utilizando o mínimo de recursos possível.
O que é Growth Hacking?
Growth hacking é um método utilizado para viabilizar estratégias com o objetivo de alcançar um crescimento significativo e acelerado dos negócios, identificando seus pontos críticos.
Essas estratégias incluem a realização de experimentos. As equipes desenvolvem hipóteses, verificam sua validade, realizam testes e descobrem lacunas ou oportunidades que fazem o negócio crescer de maneira mais inteligente e rápida.
É por isso que growth hacking é definido como marketing orientado a experimentos por Sean Ellis, o especialista que cunhou o termo e usou essa estratégia para acelerar startups que se tornaram gigantes, como Dropbox e Eventbrite.
Os pontos críticos de uma empresa, que norteiam o growth hacking, são identificados pelos KPIs que medem seu sucesso, como tráfego, leads e vendas.
Se o ponto crítico for o tráfego, por exemplo, o growth hacking transforma esse KPI em experimentos que podem atrair mais visitantes ao site com eficiência.
A definição de KPIs depende do que cada empresa entende por sucesso. Por exemplo, para uma loja online, o principal KPI é provavelmente o número de vendas (que pode ser dividido em outros KPIs).
Para um site que gera receita com anúncios, o que mais importa é o tráfego. Portanto, seria necessário algum planejamento para defini-los.
Mas depois de ler isso, você pode se perguntar: qual é a diferença entre growth hacking e outras técnicas de marketing que também visam o crescimento?
Em primeiro lugar, perceba que nem toda técnica visa KPIs – muitas empresas perdem tempo e dinheiro em estratégias que não contribuem para seus objetivos. O growth hacking, por outro lado, sempre foca nos objetivos.
O grande diferencial é a ênfase em realizar tudo isso da maneira mais rápida e econômica possível com o método de experimentação, que valida as hipóteses. O growth hacking tenta descobrir as portas do crescimento com menos custo e mais velocidade.
No entanto, não presuma que os hacks funcionam como mágica! Você precisa investir em ferramentas que permitam realizar experimentos e automação, além de montar equipes para encontrar as melhores soluções.
Então, o que você precisa para praticar o growth hacking?
Podemos resumir as partes fundamentais deste processo da seguinte forma:
- Objetivo: definir claramente o objetivo do growth hacking.
- Hipóteses: desenvolva hipóteses com base no know-how e intuição de seus profissionais.
- Experimentos: realize testes para comprovar a eficiência da hipótese.
- Ferramentas: use ferramentas de teste, análise e automação.
O que um growth hacker faz?
A palavra “hack” na expressão growth hacking pode causar confusão. Muitas pessoas associam este tipo de estratégia à prática de hackers de computador que procuram brechas de segurança em nossos sistemas.
Por esta razão, existem algumas pessoas que pensam que growth hacking é antiético e ilegal (embora nem todo hacker seja antiético e ilegal, ok?). Não há nada disso, embora essa conexão ajude a explicar o que um growth hacker faz.
Da mesma forma que um hacker de computador é famoso por encontrar e explorar brechas de segurança, o growth hacker é o profissional que encontra “portas abertas” para aumentar os resultados de um negócio rapidamente.
Seu objetivo também é localizar brechas, mas de forma que proporcione um crescimento inteligente e acelerado para a empresa. Tudo dentro dos limites da lei e da ética!
A associação com hackers também implica que growth hacking é pura tecnologia, programação e matemática. A prática geralmente envolve essas áreas porque normalmente fornecem soluções mais rápidas e eficientes. Mas o conceito é muito mais abrangente e envolve estratégias de negócios mais amplas.
Portanto, o growth hacker não precisa ser um profissional de TI ou programação, embora esse conhecimento ajude no alinhamento com outros programadores da equipe.
Geralmente, o growth hacker é um profissional de marketing que já está focado no crescimento do negócio. Mas quem entra nesta área não deve pensar apenas em vendas ou receita, mas sim nos objetivos da empresa e na eficiência – mais rápido e mais barato – para alcançá-los.
Os hackers de crescimento são geralmente criativos e exploratórios, procurando possibilidades de crescimento e propondo novas hipóteses. Também são ágeis e analíticos, testando e comprovando sua eficiência por meio de dados.
Além do conhecimento técnico e conceitual de marketing, um growth hacker precisa ter um bom entendimento de:
- processos;
- metodologia de experimento;
- tecnologia e desenvolvimento;
- análise de dados;
- comportamento do consumidor.
Saber como as pessoas pensam ao longo da jornada de compra, como elas reagem e o que as motiva é essencial para um growth hacker. Depois de entender isso, os profissionais usam seu conhecimento de marketing para encontrar possíveis gatilhos de crescimento e conduzem experimentos metodicamente para provar suas hipóteses.
Se comprovados, eles se tornam repetíveis e escalonáveis, permitindo que a empresa gaste menos tempo e dinheiro nessa tarefa.
Para conseguir tudo isso, muitas empresas não apenas contratam ou treinam hackers de crescimento, mas também estabelecem equipes de crescimento.
As equipes podem consistir nas seguintes posições:
- Mestre de crescimento, que é o gerente da equipe e toma as decisões finais;
- Growth marketers (especialistas em SEO, mídias sociais, email marketing etc.), que propõem e implementam experimentos com foco em KPIs;
- Analistas de crescimento, que alimentam a equipe com análises de dados de desempenho dos experimentos e das estratégias implementadas;
- Designers, programadores e engenheiros, que desenvolvem produtos, ferramentas e software derivados dos experimentos.
Com essa combinação de experiência, é possível cobrir todas as pontas do processo de growth hacking.
Embora muitas empresas tenham um growth hacker ou equipes de growth hacking, geralmente no setor de marketing, o growth hacking é uma forma de pensar, e não uma posição formal.
Qualquer profissional pode e deve adotar esse comportamento exploratório, criativo, em busca de oportunidades e focado em resultados.
O growth hacking é uma realidade em marketing, vendas, contabilidade e qualquer outra área da empresa onde haja gatilhos potenciais para o crescimento.
Por que usar growth hacking?
As velhas fórmulas de marketing estão enfrentando muitas mudanças. No passado, você contatava os meios de comunicação tradicionais (rádio e TV, por exemplo), analisava os custos de publicidade, avaliava a afinidade do meio com o seu público, negociava preços e colocava no ar seu anúncio.
Mas quem poderia garantir que seu anúncio alcançaria o número de pessoas que você queria? Ou que obteria o retorno esperado do seu investimento?
Foi assim que as empresas compraram publicidade, sem nenhuma garantia – o que poderia sair muito caro, principalmente para marcas com orçamentos apertados.
As perguntas também começaram a vir do público. A publicidade tradicional tem que trabalhar muito para convencer as pessoas que não aceitam mais o que as marcas dizem como a verdade absoluta. Em vez disso, eles levam suas críticas à Internet e podem colocar todo o investimento em risco.
Portanto, investir em publicidade tradicional tornou-se inviável para muitas empresas, tanto pelo custo quanto pela rejeição do público. Assim, as marcas buscaram novas maneiras de obter resultados por meio do marketing. E é por isso que o growth hacking ganhou tanto interesse.
O growth hacking apresenta-se como uma solução mais segura para as empresas, pois depende da experimentação e da análise de dados antes de aplicar as estratégias.
Tais estratégias só são adotadas se os experimentos comprovarem sua eficácia, ou seja, se fornecerem soluções mais rápidas e baratas do que o marketing tradicional.
A missão do growth hacking é tornar os negócios escaláveis, reproduzíveis e sustentáveis. Suponha que você invista em estratégias que não têm retorno garantido, que não se transformam em processos, que exigem muitas ações manuais e demandam muito tempo e recursos. Nesse caso, sua empresa não está usando growth hacking.
Os hackers de crescimento olham para algumas atividades de negócios e se perguntam: como isso pode ser feito em escala, com processos repetíveis e de forma que a empresa não gaste tanto tempo e dinheiro? É a partir desse questionamento que buscam oportunidades de crescimento.
Esta descrição de growth hacking explica por que as startups adotam amplamente essa estratégia.
Eles podem usar a técnica para fazer seus negócios crescerem rapidamente e com poucos recursos, provando a potenciais parceiros e investidores sua capacidade de gerar impacto no mercado.
Assim, o growth hacking ajuda as startups a serem escaláveis, ter processos repetíveis e se tornarem sustentáveis.
As grandes empresas também podem usar o growth hacking para atender a objetivos específicos, como impulsionar o crescimento ou lançar novos produtos ou serviços.
O growth hacking geralmente serve para indicar se um novo produto é sustentável, de crescimento rápido e se a empresa está no caminho certo antes de começar a investir pesadamente em publicidade.
No entanto, esses tipos de empresas geralmente não possuem a estrutura interna que permite os resultados do growth hacking. Por isso, eles precisam mudar sua cultura organizacional e se aproximar do ambiente de startups – muito mais flexível, menos hierárquico e menos burocrático.
O growth hacking exige uma cultura de experimentação que incentive o risco e aceite o erro.
Afinal, é isso que esses profissionais fazem: assumem uma hipótese que pode dar errado, mas que, se verificada e bem-sucedida, alavancará resultados.
Isso não significa que a técnica seja um “tiro no escuro” porque os experimentos só se tornam processos depois de testados e validados.
Além disso, também é imprescindível que a equipe e os profissionais tenham autonomia para tomar decisões. Se for necessário percorrer toda a hierarquia para aprovar uma ferramenta, um experimento que poderia durar apenas uma semana levará meses para ser executado. Assim, todo o processo perderia agilidade e não cumpriria seu propósito.
É por isso que o growth hacking é geralmente mais eficiente em startups e pequenos negócios, geralmente na área de tecnologia ou digital.
O growth hacking tem tudo a ver com processo. Não adianta começar experimentos sem um método e aplicar técnicas sem um propósito.
Abaixo estão as 4 fases desse processo para que você possa obter resultados mais rápidos e econômicos por meio do growth hacking.
1 – Adequação do produto ao mercado
O ÓBVIO : Crie produtos que as pessoas queiram usar: esta é a base do marketing, das startups e, é claro, do growth hacking.
Nesta primeira etapa, você precisa pensar no alinhamento entre produto e mercado. O ajuste produto-mercado refere-se à criação de um produto desejado pelo mercado e capaz de satisfazer sua necessidade.
Essa etapa geralmente explica o fracasso de muitos produtos, que são colocados no mercado errado ou criados sem direcionar as necessidades do público.
Para cumprir esta etapa, é necessário entender as pessoas, suas necessidades e desejos, suas motivações, sua jornada de compra etc. Então, é possível desenvolver produtos que desejam ou precisam utilizar.
E não estamos necessariamente falando sobre a criação de um produto revolucionário. Muitas vezes, uma pequena mudança no que sua empresa já vende ou no processo que você já utiliza pode servir para atender às necessidades do mercado e trazer excelentes resultados.
Uma técnica para verificar se o seu produto está alinhado com o mercado é a Regra dos 40%, criada por Sean Ellis.
Essa técnica verifica, por meio de um questionário, como seus clientes se sentiriam se seu produto deixasse de existir.
Se mais de 40% responderem que ficariam “muito decepcionados” (em vez de “indiferentes” ou “não muito decepcionados”), então você tem o ajuste produto-mercado.
2 – Hacks de crescimento
O segundo estágio consiste na aplicação de growth hacks. É aqui que a equipe formula hipóteses, experimentos começam a ganhar vida e os primeiros usuários começam a chegar. A intenção é identificar quais mudanças podem gerar os resultados mais rápidos e econômicos.
Para fazer isso, os growth hackers devem olhar para o produto e, com base em seu know-how e intuição, encontrar vulnerabilidades e oportunidades de crescimento.
É assim que as hipóteses são formuladas: “o que aconteceria se fizéssemos de outra forma? E se adicionarmos um elemento ao produto? E se usássemos uma determinada ferramenta no processo? ”.
Um bom exemplo foi a estratégia adotada pela Quora, site especializado em Perguntas e Respostas. Eles precisavam impulsionar a aquisição de usuários para oferecer suporte à plataforma com respostas nas quais as pessoas confiassem.
Portanto, a empresa se perguntou: “e se convidássemos profissionais conhecidos, influentes e confiáveis para a plataforma?”
Portanto, a empresa direcionou seus esforços de marketing para esse tipo de usuário. Assim, o Quora impulsionou a aquisição de usuários da plataforma, tornando-a uma reconhecida fonte de informação.
3 – Escala e disseminação
Growth hacking é uma estratégia de crescimento que busca usar o mínimo de recursos possível.
Assim, a maneira ideal de abordar isso é fazer com que seus próprios consumidores se tornem os propagadores do seu produto – e ganhe algum benefício por isso.
Talvez esta seja a etapa mais difícil. Nem toda solução pode se tornar viral, mas o sucesso sempre dependerá do poder do boca a boca. O que você pode fazer é dar um “empurrão” para que aconteça.
Um bom exemplo é Candy Crush, o famoso jogo de quebra-cabeça que se tornou viral no Facebook. O jogo impulsionou a aquisição de usuários ao definir que os usuários ganhariam mais vidas ao convidar mais pessoas para jogar.
Assim, não havia necessidade de investir em anúncios ou marketing tradicional – os próprios usuários fariam o trabalho.
Outro exemplo é o Hotmail. Em seus primeiros anos, um detalhe nas mensagens de e-mail fazia toda a diferença.
A frase “PS Eu te amo. Receba seu e-mail grátis no Hotmail ”foi colocado no rodapé de todas as mensagens e aumentou significativamente a base de usuários. Em seis meses, havia mais de um milhão de usuários registrados. Em um ano, 10 milhões.
Portanto, nesta fase do experimento, uma empresa mostra seu potencial de escalabilidade. Depois de executar um experimento, obter os primeiros usuários e obter os resultados, é necessário dimensioná-lo.
Com uma base de usuários expandida, você também começa a entender melhor o seu público.
E quando falamos sobre dimensionamento, estamos falando sobre automação de ações. Um processo escalonável não pode ser manual.
4 – Otimização e retenção
Finalmente, você precisa otimizar a solução para melhorar a usabilidade e satisfazer os usuários. O objetivo agora é reter os consumidores conquistados para consolidar a base de clientes.
Se isso acontecer, o experimento é concluído e aprovado. A partir daí, pode se tornar um processo na empresa.
Aqui, teste, feedback e análise de dados desempenham um papel essencial. Você deve verificar as métricas – de olho nos KPIs, que explicamos anteriormente – para descobrir como os clientes estão usando seu produto, se eles estão voltando a usá-lo e, se não, o que está causando isso.
Então, com essas informações, otimize continuamente sua solução para atender às necessidades dos usuários.
O growth hacking não é lançar uma ideia, aprová-la e encerrar o dia. O processo envolve melhoria contínua e requer que você otimize a ideia regularmente para melhorar a experiência do usuário de forma consistente.
Além disso, um experimento concluído abre portas para outras pessoas. A equipe não pode ficar parada, pois sempre há um novo problema esperando por novas ideias e soluções.
E quais são as Principais estratégias de growth hacking?
A aplicação de estratégias de growth hacking depende da definição de KPIs, que podem variar de empresa para empresa. Portanto, cada empresa deve pensar em seus KPIs específicos.
Mas algumas estratégias costumam funcionar para todos os tipos de empresas com resultados expressivos. Vamos ver algumas abordagens que recomendamos e refletir se elas atendem às necessidades de sua empresa.
A 1ª delas é o Marketing de referência
Empresas como Paypal, Dropbox e Uber se consolidaram por meio dessa estratégia. E esta é uma das principais estratégias de promoção no processo de growth hacking.
O marketing de referência consiste em transformar seus clientes em defensores da marca. Geralmente o sistema funciona assim: o usuário indica uma pessoa para ser cliente e recebe uma recompensa por isso (muitas vezes, a pessoa indicada também ganha benefícios).
O caso do Paypal foi pioneiro nisso: em 1999, o sistema de pagamento online conquistou 100.000 usuários no primeiro mês de operação, simplesmente pagando US $ 20 por referido.
Desta forma, o marketing incentiva a divulgação boca a boca, que é essencial para reduzir os custos de aquisição de clientes, alavancar a base de usuários e impulsionar o crescimento da empresa.
O marketing de referência também está relacionado ao marketing de fidelidade. Afinal, clientes fiéis tendem a recomendar seu produto ou serviço para pessoas que conhecem. Então, você também pode combinar essa estratégia com programas de fidelidade.
A 2ª estratégia e abordagem é o Marketing de conteúdo
O marketing de conteúdo é uma das principais estratégias quando se trata de crescimento do tráfego. Se você possui um blog com posts relevantes sobre sua área de atuação, sem dúvida receberá mais visitantes de forma orgânica e escalável. No entanto, o blog por si só não é suficiente para um crescimento rápido e significativo.
Se você deseja acelerar a aquisição de tráfego do seu blog, é essencial adotar outras estratégias de marketing de conteúdo.
Primeiro, você deve otimizar suas publicações com SEO. Ao aplicar técnicas de SEO na página e obter backlinks para suas páginas, seu blog cresce mais rápido. Comece essas otimizações com postagens que já são bem-sucedidas e tendem a apresentar crescimento exponencial.
Adotar uma estratégia de guest posts em blogs parceiros também é uma forma de aumentar a audiência do seu blog de forma mais robusta, ao invés de apenas esperar que os visitantes cheguem espontaneamente.
Considerando que, se sua meta é aumentar a aquisição de leads com marketing de conteúdo, você precisa usar elementos cativantes em suas páginas de blog.
Outras atividades importantes são Inserir pop-ups, formulários, banners e CTAs nas páginas é uma forma de incentivar o usuário a compartilhar suas informações de e-mail e aumentar sua base de contatos. Além disso, faça isso nas publicações que já apresentam melhor desempenho para acelerar o crescimento.
Outra abordagem é Princípio da Escassez
Este é um dos principais gatilhos mentais usados no growth hacking porque pode motivar as pessoas a comprar o produto imediatamente. Esse princípio se baseia na ideia de que tudo o que é escasso tem mais valor.
Quando um consumidor percebe que um produto está acabando ou está restrito a apenas algumas pessoas (ou é levado a acreditar nisso!), Ele deseja garantir o seu imediatamente.
Você também pode usar esse princípio de escassez anunciando edições limitadas de seu produto ou descontos por tempo limitado. Teste e verifique o impacto dessas ações em seus resultados.
Outra abordagem é a do Teste constante
A cultura de experimentação exige a execução de testes constantes. Os mais populares são os testes A / B, que consistem na execução de duas versões de um material (uma landing page ou uma mensagem de email marketing, por exemplo), com apenas uma variável diferente entre elas. O objetivo é verificar qual gera mais resultados.
Para fazer isso, é essencial definir qual variável você deseja avaliar e qual resultado deseja obter. Por exemplo, você pode descobrir que um título de e-mail específico gera mais visualizações, mas menos conversões.
Se o seu objetivo é converter, então este teste mostrou que o título não funciona para o que você deseja. Como dissemos, o growth hacking sempre visa os objetivos.
Mas há mais do que apenas testes A / B. Você pode aplicar qualquer tipo de experimento em growth hacking. O único requisito é que eles devem ser baseados em dados para apoiar as decisões.
Por exemplo, você pode executar uma versão de software para um grupo selecionado de clientes, ver quais resultados ela gera e decidir se deseja ou não incluí-la no processo.
Casos de sucesso de growth hacking
0 1º é o do Facebook
O Facebook atingiu a marca de mais de 2,3 bilhões de usuários ativos, e muito desse sucesso se deve à mentalidade de hacking de crescimento que a empresa tem demonstrado desde o primeiro dia.
Quando a plataforma se tornou acessível a todos, não apenas aos universitários, a conquista de novos usuários tornou-se um grande desafio: como permanecer interessante se agora alguém poderia ser convidado?
O primeiro hack do Facebook foi permitir que as pessoas adicionassem emblemas e widgets aos seus sites (a evolução desses widgets é o plug-in da página atual). Com isso, as pessoas que acessam o site foram convidadas a curtir a página do site no Facebook – e acabaram criando um perfil.
Outro hack de crescimento do Facebook estava relacionado à retenção de usuários.
Ao analisar o comportamento dos usuários que permaneceram ativos na rede social, os hackers de crescimento do Facebook criaram uma métrica de ativação:
“Aqueles que adicionam 7 amigos nos primeiros 10 dias têm uma chance muito maior de permanecer um usuário ativo.”
Com isso em mente, eles criaram vários recursos para incentivar novos perfis a encontrar os primeiros 7 amigos.
Um deles acontece quando você é incentivado a associar sua conta de e-mail ao criar seu perfil. Com isso, o Facebook busca seus contatos para sugerir amigos para você.
Um amigo seu também pode sugerir pessoas que você ainda não adicionou. Este recurso é muito útil para amigos de uma pessoa que acabou de criar sua conta. Depois de um tempo, torna-se menos comum.
Temos também o caso do LinkedIn
Uma das ações de growth hacking mais famosas do LinkedIn ajudou a empresa a crescer de 2 milhões para 200 milhões de usuários ativos.
A mudança implementada para isso foi a possibilidade de criar perfis públicos, visíveis para pessoas que não estavam no LinkedIn.
Parece contraditório, não é? Se é possível ver um perfil sem criar uma conta, por que eu criaria uma conta?
O importante é que o LinkedIn otimizou totalmente esses perfis para SEO. Quando alguém pesquisou o nome de outra pessoa no Google, um dos primeiros resultados que apareceu foi o perfil do LinkedIn.
A mesma coisa acontecia com quem buscava nomes de empresas: lá estava, classificado no Google.
Este foi um gatilho de crescimento significativo.
Obviamente, não foi uma tentativa aleatória. Lembra que o growth hacker precisa ter um bom conhecimento das pessoas e de seus comportamentos?
Os profissionais do LinkedIn provavelmente notaram que as pessoas tendem a pesquisar no Google seus novos contatos profissionais e procurar as empresas onde trabalham.
Percebendo isso, o LinkedIn aproveitou a oportunidade para se posicionar como uma autoridade nesses resultados de pesquisa – afinal, ver o currículo de uma pessoa é bastante relevante quando você deseja saber mais sobre ela!
E temos o caso do Quora,
Quora é um site especializado em perguntas e respostas. Você pode criar seu perfil, fazer uma pergunta e esperar que as pessoas ao redor do mundo respondam de acordo com seu conhecimento.
Um dos maiores desafios do Quora foi a aquisição de usuários. Como as pessoas poderiam confiar que encontrariam respostas de qualidade no site?
Para fazer isso, a empresa direcionou seus esforços para adquirir usuários conhecidos e confiáveis.
Quando as pessoas perceberam que poderiam fazer uma pergunta sobre tecnologia e startups, por exemplo, e obter respostas de pessoas influentes na área – fundadores, diretores de marketing, etc. – o público começou a ver o Quora como uma excelente fonte de conhecimento.
Detalhes: os dois fundadores do Quora são ex-funcionários do Facebook. Em outras palavras, a empresa nasceu com uma forte cultura de growth hacking.
E quais seriam as melhores ferramentas para expandir seus negócios?
Não existem ferramentas específicas para growth hacking. Nesse processo, você adotará ferramentas que já utilizou no marketing tradicional.
A diferença é a mentalidade que você aplicará ao usá-los.
As ferramentas que você usará dependem dos experimentos que realizará. Talvez você se concentre em SEO e precise usar ferramentas de análise de concorrência e palavras-chave, como Google Search Console, Keyword Explorer e SEMrush.
Se você se concentra na área de mídia social, ferramentas de gerenciamento e automação, como mLabs e Hootsuite, podem ser úteis. Para marketing por e-mail, ferramentas de ativação como MailChimp ou GetResponse.
Tudo vai depender do tipo de experimento que você vai realizar. No entanto, algumas ferramentas são inevitáveis: você precisará de ferramentas de teste e análise de dados intrínsecas ao growth hacking.
Para testes, o Google oferece uma ferramenta útil: Google Optimize. Ele permite que você otimize qualquer elemento HTML em uma página, como postagens de blog, CTAs, páginas de destino, imagens e formulários.
Outra ferramenta interessante é o Optimizely, que permite que você execute experimentos mais avançados em sites, aplicativos móveis, aplicativos de TV e Internet das Coisas.
Além disso, muitas ferramentas de marketing por e-mail, mídia social e automação, por exemplo, incluem Teste A / B em seus recursos nativos. Alguns exemplos de ferramentas com esse recurso são:
- RD Station (automação);
- LeadLovers (automação);
- MailChimp (email marketing);
- GetResponse (email marketing);
- Unbounce (páginas de destino);
- LeadPages (páginas de destino).
Para análise de dados, você tem ótimas ferramentas gratuitas. Vamos ver agora uma lista dos itens indispensáveis:
- Google Analytics, a principal ferramenta de análise digital gratuita;
- Hotjar, para analisar a experiência do usuário em um site e coletar feedback em tempo real;
- SimilarWeb, para análise do site e da concorrência;
- Facebook Analytics, Instagram Insights, Twitter Analytics, que são as ferramentas nativas de análise de dados de mídia social.
Você pode pensar que algumas dessas ferramentas são muito caras e prejudicam a ideia de obter resultados mais baratos com growth hacking.
Nesse caso, você precisa avaliar o orçamento da sua empresa e o retorno esperado para descobrir o que vale seu tempo e dinheiro. Mas sem dúvida será mais barato do que colocar um anúncio na TV.
Agora você sabe como funciona o growth hacking. Lembre-se de que não é um truque de mágica.
Um growth hacker é um profissional curioso, criativo e analítico que deseja encontrar oportunidades que ninguém percebeu antes para acelerar o crescimento das empresas.
Ao contrário do marketing tradicional, o growth hacking se preocupa em atingir os KPIs da maneira mais rápida e econômica possível, usando violações e lacunas. Como dissemos, essa é a obsessão de um growth hacker!
Eles usam experimentos para validar ideias que são escalonáveis, repetíveis e sustentáveis para o negócio. Se não atender a esses requisitos, não é compatível com growth hacking.
Agora, comece a adotar essa mentalidade de crescimento em sua empresa.
Fonte: rockcontent.com : Rock Cotent Writer