BSC – Balanced Scorecard no Mundo V.U.C.A.

BSC – Balanced Scorecard no Mundo V.U.C.A.

Conectado com a missão da ACADEMIA DE EXECUTIVOS de existir para ensinar os melhores modelos de gestão organizacional da forma simples, eficiente (baixo custo) e eficaz (alto índice de retenção de conhecimento) vamos tratar nesse artigo do Balanced Scorecard, ou mais conhecida como BSC,  a metodologia de medição e gestão de desempenho desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS) Robert Kaplan e David Norton, em 1992 e que vai precisar ser reformulada para atender este mundo V.U.C.A (vulnerável, incerto, complexo e ambíguo) que estamos vivendo.

Foi de forma brilhante que conseguiram resumir as quatro visões, ou porque não dizer, os quatro principais objetivos que os executivos precisam ter em qualquer negócio ou ramo de atividade:

1 – Crescimento com rentabilidade, ética e segurança (Perspectiva Financeira),

2 – Melhorias contínuas dos Processos (Perspectiva Interna, fazer mais e melhor com menos),

3 – Satisfações do Cliente (Perspectiva do cliente)

4 – Engajamento total dos Colaboradores (Perspectiva de Aprendizado e Crescimento).

Prover um retorno de investimento adequado para os negócios, gerenciar os riscos do negócio, bem como aprimorar a governança corporativa e transparência deverá se somar à responsabilidade social e ambiental, onde a empresa passa a ter que trabalhar e divulgar o triple botton line, mostrando para a sociedade como desenvolve seu papel junto à comunidade e ao planeta.

Balanço financeiro, somado ao balanço social e ambiental passam a ser analisados e auditados não só por especialistas, mas principalmente pela sociedade que irá cobrar e punir as organizações que não se enquadrarem ás novas demandas dos consumidores. Produzir resultados só para os acionistas já não basta, agora as empresas deverão ajudar a reduzir a desigualdade bem como a proteger o ambiente.

Melhoria continua dos processos apoiada pela computação em nuvem, o Big Data, internet das coisas, mobilidade e inteligência artificial passa a ser vital para o sucesso do negócio, face a grande velocidade de mudanças e disruptura que pode causar. Basta ver a revolução que o Uber e o Airbnb trouxeram.

Não se trata apenas de revisar processos e sim de reinventá-los, pois esse tem sido o objetivo principal dos Diretores de disruptura que chegam as empresas com o objetivo de desenvolver o mesmo negócio de forma totalmente nova e que destrua o modelo anterior.

Importante comentar que não foi a indústria de telégrafos que inventou o telefone, não foi o correio que inventou o Fedex, não foi a IBM que inventou o micro computador, não foi a indústria do cinema que inventou o NetFlix, ou seja, a hipnose é tão forte que não permiti a percepção de que as coisas estão mudando velozmente.

A única empresa que inventou o futuro foi a Kodak, que criou a foto digital, e por não acreditar resolveu dar as costas. Hoje sabemos o que essa falta de percepção ocasionou.

“Na era da economia compartilhada e do Marketing 3.0 a empresa deverá tratar os clientes não como meros clientes, mas como os seres complexos, multifacetados e entender que eles estão escolhendo produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades de participação, criatividade, comunidade e idealismo.

“Precisaremos criar produtos, serviços e empresas que inspirem, incluam e reflitam os valores de seus consumidores-alvos”.

A satisfação do cliente vai estar centrada na experiência que sua empresa irá proporcionar na oferta de produtos e serviços; mais que oferecer qualidade e baixo custo, as empresas deverão construir laços emocionais com os clientes.

Conhecer sua visão, missão, valores para medir a veracidade da publicidade na entrega dos seus produtos e serviços será uma curiosidade natural dos clientes ou porque não dizer seu usuário, cooperado, afinal, mais importante que consumir será poder compartilhar.

Engajar talentos será, com certeza, o maior desafio. Com a necessidade de termos profissionais cada vez mais qualificados e conseqüentemente mais exigentes, precisaremos formar uma nova geração de lideres que sejam bons tutores, dêem poder à equipe (“Empoderamento”= A.D.S) e não pratiquem a micro gestão. Esses executivos devem expressar interesse real no sucesso e bem-estar dos integrantes da sua equipe, habilitando-os através da orientação, para que sejam produtivos e focados nos resultados. Outra características desse novo líder é que sejam bons comunicadores para engajar suas equipes com a visão  e as estratégias da organização.

Resumindo, estamos vivendo a era do triple botton line, onde a visão holística deixa de ser uma necessidade individual e passa a ser uma exigência corporativa fazendo que o BSC seja reformulado e ampliado para que possa garantir a melhor metodologia de medição de performance. Afinal quando olhamos com uma visão social e ou ambiental as métricas usadas deverão ser diferentes do olhar econômico financeiros.

A ACADEMIA DE EXECUTIVOS te convida a pensar e juntos ajudarmos os professores Robert Kaplan e David Norton a reformularem o BSC.

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