Ranking elege as melhores escolas e cursos de MBA do mundo

Ranking elege as melhores escolas e cursos de MBA do mundo

Wharton, escola de negócios da Universidade da Pensilvânia, está na liderança. Veja todas as eleitas em 2024

Por Financial Times & Jornal Valor Econômico

13/02/2024

Wharton recuperou sua posição de líder mundial na oferta de MBAs em 2024, de acordo com o novo ranking do “Financial Times” que reúne as 100 melhores escolas de administração do mundo. A escola americana de negócios, que faz parte da Universidade da Pensilvânia, ficou no topo da avaliação, que leva em conta medidas como relação custo-benefício, objetivos de estudo de ex-alunos alcançados, diversidade de gênero e internacional, qualidade da pesquisa acadêmica e políticas ambientais da escola, assim como salários e aumentos salariais. A participação das escolas na avaliação é voluntária.

Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, lidera ranking classificou-se em primeiro lugar na categoria de pesquisa, ficou em primeiro lugar na medição de publicações recentes do corpo docente nas principais revistas acadêmicas e profissionais — Foto: Divulgação/Penn Today

O Insead, da França, ficou em segundo lugar no ranking, seguido pela Columbia, de Nova York, pela SDA Bocconi de Milão e pelo Iese de Barcelona.

Ex-alunos de MBA enfrentam tempos mais difíceis depois da formatura. Na mesma linha dos cortes nas vagas de emprego de vários setores, como o bancário e o de tecnologia, em um momento de maior incerteza na economia mundial, a média de formados que conseguem um emprego dentro de um prazo de três meses após a conclusão do MBA caiu para 89%, em comparação com 93% no ano anterior.

O ranking também se segue a um ano em que a demanda por cursos de administração estagnou. A última pesquisa do Graduate Management Admission Council, de 2023, mostra uma queda de 5% nas inscrições para MBAs e um deslocamento de interesses, em que os cursos presenciais de tempo integral perderam espaço para opções mais flexíveis, de meio período e on-line.

A Wharton School, liderada pela reitora Erika James, classificou-se em primeiro lugar na categoria de pesquisa, avaliada por publicações recentes do corpo docente nas principais revistas acadêmicas e profissionais. Em seguida vêm a Universidade de Chicago/Booth, a Harvard Business School e a Columbia Business School.

Os ex-alunos da Wharton registraram o terceiro maior salário médio ponderado, de US$ 245.772 anuais, ajustado para aqueles que trabalham em diferentes setores e para a paridade de poder de compra internacional, três anos depois da conclusão dos cursos. Os ex-alunos de Stanford ficaram em primeiro lugar nessa categoria, com salário médio ponderado de US$ 250.650, seguidos pelos formados de Harvard, com US$ 246.509, e de Columbia, com US$ 232.760.

Na classificação de maiores salários de ex-alunos, apenas quatro das 20 melhores escolas de administração não são dos EUA, lideradas pelo Insead, que fica no sul de Paris. As demais são SDA Bocconi de Milão, Universidade de Finanças e Economia de Xangai e Instituto Indiano de Administração de Ahmedabad.

Stanford, na Califórnia, está em primeiro lugar na categoria de avaliações de ex-alunos sobre os objetivos alcançados em seus MBAs, seguida pelo Dartmouth College/Tuck, em New Hampshire, e pela Universidade da Virgínia/Darden.

A Universidade da Geórgia/Terry ficou no topo da categoria de “melhor relação custo-benefício”, calculada a partir da divisão do salário médio dos ex-alunos três anos depois de formados pelo custo total de seus MBAs, o que inclui o valor do curso (mensalidades e matrículas), o salário que deixaram de ganhar, o custo de oportunidade e outras despesas.

Quatro escolas dos EUA foram as mais bem avaliadas por seus formandos em termos da qualidade de suas redes de ex-alunos: Stanford está em primeiro lugar, seguida por Dartmouth, Cornell, no Estado de Nova York, e pela Universidade de Notre Dame/Mendoza, em Indiana.

O Georgia Institute of Technology/Scheller foi considerado o melhor pelos ex-alunos por seus serviços de apoio a carreiras. Em seguida vêm a UCLA Anderson School of Management, a Escola de Administração da Universidade de Fudan, de Xangai, e a Universidade de Pequim/Guanghua.

Os maiores aumentos salariais – do momento em que os ex-alunos iniciaram seus MBAs até três anos depois de concluí-los – foram registrados na Indian School of Business e em duas escolas chinesas de administração, Fudan e a Universidade de Finanças e Economia de Xangai/Escola de Administração.

O Instituto Indiano de Administração de Ahmedabad ficou no topo da categoria avanços na carreira – medida como um aumento de responsabilidades dos ex-alunos em seus empregos e no tamanho da organização em que trabalham. Stanford ficou em segundo lugar e Fudan em terceiro.

A SDA Bocconi School of Management está em primeiro lugar por ter uma auditoria pública sobre as emissões de carbono de suas operações e metas de emissões líquidas zero. Depois dela estão a Universidade da Virgínia/Darden, a IE Business School em Madri, a Universidade Duke/Fuqua, na Carolina do Norte, a Esade Business School em Barcelona e a Rotterdam School of Management da Universidade Erasmus.

As turmas dos cursos de MBA continuam a ser predominantemente masculinas, com uma média de 41% de estudantes mulheres nas 100 escolas. Apenas a Wharton, a ESCP da França e a Audencia registraram a pontuação máxima em termos de paridade entre estudantes de MBA dos sexo masculino e feminino, enquanto 10 escolas tinham mais mulheres do que homens.

A ESCP Business School, da França, foi a que apresentou maior diversidade de emprego por setor entre os estudantes antes de que iniciassem seus MBAs. Depois estão Esade, Warwick Business School, no Reino Unido, e Brigham Young University/Marriott, em Utah.

O Instituto Indiano de Administração Calcutá é o mais bem classificado em termos do grau em que a última turma a se formar realizou intercâmbios e estágios de pelo menos um mês no exterior. A ele seguem-se a HEC Paris, a ESCP e a Lisbon MBA Católica|Nova.

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