Reinvente seu modelo de negócio e volte a crescer- 10 exemplos de inspiração

Reinvente seu modelo de negócio e volte a crescer- 10 exemplos de inspiração

O modelo de negócio é a forma como você e sua empresa trabalharão para agregar e captar valor. Ou seja, é o conjunto dos métodos e estratégias utilizados para gerar:

  • Receita
  • Vendas
  • Lucros

A verdade é que existe uma infinidade de tipos de modelos de negócio. Cada empreendedor deve avaliar qual o seu propósito, qual o público-alvo e qual a melhor forma de montar um modelo de negócio que faça sentido para o seu caso específico.

Para inspirar os novos empreendedores e executivos, vamos elencar aqui 10 tipos diferentes de modelo de negócio que voce pode usar como exemplos para estudar  e descrever o seu próprio modelo de negocio caso ainda não tenha desenhado o seu modelo de negocio. Boa leitura (inspire-se!).

1º exemplo de modelo de negócio: Produtos grátis + propaganda

Crédito: Freepik

Este modelo de negócio explodiu em popularidade com o advento das mídias sociais e com o marketing digital. Basicamente, neste modelo o principal produto da empresa é fornecido aos clientes de forma totalmente gratuita. A remuneração é realizada através do marketing e das propagandas que outras empresas fazem no espaço.

Alguns exemplos famosos de empresas que utilizam este modelo de negócio:

  • Youtube
  • Google
  • Facebook
  • Instagram

A verdade é que basicamente todas as redes sociais o utilizam. Além disso, há também o caso de alguns jornais fornecidos em semáforos que são remunerados através da venda de espaços de propaganda. Por exemplo:

  • Metronews
  • O Destaque

É comum, por exemplo, influenciadores digitais importantes e que conseguiram atrair uma boa quantidade de seguidores com seus conteúdos ganhando dinheiro através da propaganda de alguns produtos.

Neste modelo de negócio há dois tipos diferentes de clientes: os clientes principais e os clientes secundários. O cliente principal é aquele que não paga nada para usar o serviço/produto e o cliente secundário é aquele que gera renda ao negócio, pagando para ter espaço de propaganda no ambiente.

Descubra como descobrir exatamente o que seu cliente quer.

2º exemplo de modelo de negócio: Premium/Upgrade

Bem, o próprio nome já entrega qual é a lógica deste modelo de negócio, não é?

Basicamente, é aquele negócio que possui uma versão grátis/free, mas que há a opção do cliente pagar para adquirir uma versão mais robusta e com mais vantagens: a versão premium ou o conhecido “upgrade”.

Alguns exemplos conhecidos de empresas que deram super certo neste modelo de negócio são:

  • Linkedin
  • Antivírus Avast
  • Gmail GSuite
  • Wetransfer
  • Vimeo

Este modelo de negócio é particularmente popular entre os aplicativos de celulares, tablets e outros dispositivos móveis. De modo geral, estes app são considerados gratuitos, mas o cliente possui a opção de melhorar seu desempenho através da compra de uma versão mais robusta.

É importantíssimo lembrar que o upgrade só será comprado pelo cliente se ele se apaixonar pelo serviço gratuito. Ou seja, é necessário deixar o público com aquela sensação de “quero mais”. Por isso, é necessário investir massivamente no desenvolvimento e na garantia de uma versão free excelente.

3º exemplo de modelo de negócio: Precificação mediana

Este modelo de negócio se trata daquela empresa que oferece um serviço e que seu valor não é baseado no consumo, tendo uma precificação padrão (de acordo ou não com perfil do cliente). Essa média do valor do serviço é calculado porque há clientes que consomem muito e há clientes que basicamente não consomem.

Este tipo de modelo de negócio acontece principalmente em serviços onde é extremamente difícil calcular a priori o consumo de cada cliente de forma individual e personalizada, por exemplo:

  • Seguradoras (seguros de ativos, seguro saúde, etc)
  • Bancos com linhas de crédito
  • Empresas de telefonia e comunicação

É muito comum que estes segmentos cobrem valores medianos de acordo com o perfil do cliente. Por exemplo, ao contratar um seguro de carro o valor pago levará em conta uma média de acordo com o seu perfil (seu sexo, sua idade, região de sua residência, e etc).

Com o avanço da tecnologia e da inteligência artificial alguns executivos e pesquisadores do tema acreditam que no futuro seremos capazes de criar um novo modelo de negócio baseado na precificação personalizada. Entretanto, isso ainda é uma história para ser contada no futuro e o modelo de negócio com preço médio continua sendo popular na atualidade.

4º exemplo de modelo de negócio: Custo + mark up

Crédito: Unsplash

Custo + mark up é considerado um dos mais tradicionais modelos de negócio. Ele funciona de uma forma muito simples e, por isso, é tão popular ainda na atualidade: calcular os custos do produto/serviço e adicionar um mark up, ou seja, um percentual que significa uma margem que deverá cobrir todos os custos e despesas e entregar uma determinada rentabilidade.

Especialmente popular no varejo em geral e em muitas industrias. No varejo por exemplo, as lojas de roupa rentabilizam historicamente através deste modelo. Basta calcular o custo pago pela peça/unidade e colocar uma margem (%) sobre o preço pago para que o empreendedor consiga cobrir os seus custos e receber uma margem de rentabilidade que o sustente seu crescimento no mercado.

Por exemplo: Se você possui uma loja de roupas e está vendendo uma blusa que pagou R$ 50 ao fornecedor, é óbvio que você não a venderá por R$ 50, não é? Digamos que o mercado permita que voce acrescente sua margem de 50%. Então, esta blusa será vendida aos seus clientes por R$ 75. Isso acontece porque você calculou o seu gasto na compra da peça (R$ 50) e adicionou mais o percentual definido no modelo de negócio (50%, ou seja R$ 25) que deverá cobrir seus custos e despesas e proporcionar uma certa rentabilidade. Deste modo: R$ 50 (gasto) + R$ 25 (50% de margem) = R$ 75 (preço de venda para seus clientes).

5º exemplo de modelo de negócio: Mensalidade de baixo custo

Alguns exemplos deste modelo de negócio:

  • Netflix
  • Amazon Prime
  • Spotify
  • Alguns pacotes de Internet e/ou planos pós de telefonia móvel, como NET, Vivo e Tim

No mundo digital, este modelo de negócio é chamado de “venda de contrato perpétuo”. Isso significa que você contrata um pacote com mensalidade e sem data definida de término. Em alguns casos, as empresas adicionam a este modelo de contrato uma cláusula chamada de “fidelidade”, que é um período de tempo mínimo que você precisa manter o pacote sem ter direito de o cancelar (e quando cancelado antecipadamente, o cliente paga uma taxa).

A sacada deste modelo de negócio é fazer mensalidades a valores realmente baixos, para que o cliente não sinta que está fazendo um grande investimento (mas que sinta que está recebendo um excelente produto/serviço pelo baixo investimento). Por exemplo, atualmente a mensalidade da Amazon Prime é R$ 9,90 e dentro deste valor o cliente tem acesso a:

  • Frete grátis e descontos em milhares de produtos vendidos no site
  • Prime video, que é a plataforma oficial da Amazon de streaming de filmes e seriados
  • Twitch, que é a plataforma oficial da Amazon de jogos Online
  • Prime music, que é a plataforma oficial de música da Amazon com mais de 2 milhões de faixas
  • Prime reading, que é a plataforma de leitura de livros da empresa, incluindo livros digitais vendidos pela própria Amazon e livros e revistas disponibilizados de forma gratuita e rotativa

É uma série de benefícios por um baixo investimento, não é?

Conheça aqui os 7 principais segredos que ninguém te conta sobre abrir um negócio próprio.

6º exemplo de modelo de negócio: Volume de vendas

Particularmente comum entre as indústrias, o modelo de negócio baseado no volume de vendas é um clássico. É comum que nestes casos existam contratos de médio e de longo prazo para o fornecimento de matéria prima e o valor da unidade é baseado no volume da venda. Ou seja, quanto maior a quantia da compra, menor o custo de cada unidade.

Entretanto, não é somente entre as indústrias que esteja modelo de negócio se tornou um sucesso. Na prestação de serviços o volume de vendas também encontrou espaço. Por exemplo:

  • O plano de saúde ou o seguro de vida é vendido a um valor unitário mais baixo para uma empresa com muitos funcionários do que a uma única pessoa
  • Os serviços individuais de internet residencial, internet de smartphone, telefonia fixa e/ou TV a cabo é mais barato quando contratado um pacote com mais itens do que quando contratado apenas um dos serviços de forma individual

7º exemplo de modelo de negócio: Comissão

Também conhecida como “percentual sobre transação”, este modelo de negócio é muito comum nos seguintes segmentos:

  • Mercado imobiliário
  • Serviços financeiros
  • Marketplace (Locação de espaço) em e-commerce, como Amazon, Alibaba, Submarino e Mercado Livre

Quando você compra ou aluga um imóvel com uma imobiliária, um percentual do valor pago fica com a própria imobiliária. Ou seja, a rentabilidade do negócio  vem da comissão recebida pelo serviço de venda.

Outro exemplo deste modelo de negócio é a locação de espaço em lojas virtuais. Por exemplo, uma loja pode vender seus produtos através do Submarino ou da Amazon. A loja cadastra seus produtos e efetua a venda pelo site do e-commerce. Quando um produto é vendido, este e-commerce fica com um pequeno percentual do valor de venda.

Basicamente, você está locando um espaço em uma “vitrine virtual” e paga somente quando vende (diferente dos modelos originais de locação, onde você paga um valor fixo independente de vender ou não seus produtos).

8º exemplo de modelo de negócio: Produto de preço baixo + serviços de suporte

Assim como alguns outros exemplos acima, este modelo de negócio é muito popular no ramo da tecnologia. Por exemplo: na venda do uso de algum software é comum que a instalação possua um preço inicial bastante baixo. Entretanto, o faturamento da empresa é complementado com taxas de serviço pagas mensalmente que costumam ter relação com os serviços de suporte.

Apesar do marketing da empresa ser focado na venda do produto, é normal que o maior faturamento da organização esteja associado justamente com o setor de suporte.

9º exemplo de modelo de negócio: Preço baixo + adicionais

Crédito: Unsplash

Este modelo de negócio se trata daquelas empresas que vendem produtos ou serviços com valores bases baixos de tabela e que o valor sobe conforme adicionais são acrescentados/solicitados pelo cliente. De modo geral, estes incrementos têm como objetivo personalizar o produto/serviço de acordo com a necessidade de cada cliente em particular.

Por exemplo: ao comprar um carro o conhecido “preço inicial” se refere ao modelo básico. Entretanto, conforme o cliente acrescenta adicionais para obter uma versão top o valor sobe significativamente. Não raramente, carros ditos “populares” são vendidos inicialmente por R$ 40 ou R$ 45 mil, mas suas versões mais robustas podem chegar a custar mais de R$ 60 ou R$ 70 mil.

O mesmo modelo de negócio é utilizado entre aplicativos e softwares, no momento que a versão básica é mais barata e que versões mais completas possuem valores mais salgados, como o caso da Netflix, uma vez que suas versões variam desde a qualidade dos vídeos até a quantidade de telas simultâneas.

10º exemplo de modelo de negócio: Produto descartável de preço baixo

O modelo de negócio com produtos descartáveis sofreu uma queda significativa na atualidade devido a consciência sobre o consumo e produção de lixo. Entretanto, ele continua sendo altamente popular em alguns casos. Inclusive, as empresas mais “espertas” já conseguiram transformar seu negócio para agradar aos clientes mais preocupados com o meio ambiente.

Por exemplo: A Gilette possui uma opção de barbeador que possui lâmina descartável. Desse modo, a empresa vende o barbeador por um valor bastante abaixo do mercado, mas faz com que os clientes precisem comprar recorrentemente novas lâminas para seguir usando. Além de lucrar com a venda das lâminas, a empresa ainda agrada aos clientes com este marketing de reutilização do barbeador, fazendo trocas somente das lâminas.

As impressoras também fazem parte deste nicho. Isso acontece porque a compra das impressoras hoje são muito mais acessíveis que no passado. Entretanto, as empresas lucram com a venda das tintas de reposição para imprimir.

Conhecendo mais sobre modelos de negócio

Agora que vimos alguns tipos de modelo de negócios, você deve ter entendido que o modelo de negócio é a forma como você e sua empresa trabalham para agregar a capturar valor. Conheça agora a história de dois modelos de negócio que inovaram em seus segmentos e tornaram-se grandes sucessos

Cost.Co

Nos Estados Unidos, temos uma empresa no setor de supermercados chamada Cost.Co. Este é uma companhia do tipo Sams Club, onde você paga uma taxa anual para ter direito a comprar nas suas lojas. No caso da Cost.Co o valor para participar do clube, em 2020, é de US$60 pagos anualmente.

Possuindo preços muito abaixo da média do mercado competitivo, as lojas da Cost.Co não oferecem a possibilidade de comprar unidades avulsas. No Brasil, esta lógica é conhecida como “atacarejo” ou “atacadão”. Por exemplo, ao comprar uma pasta dental, você não poderá comprar uma única bisnaga. Neste caso, será necessário comprar o pacote com 6 unidades – os valores, entretanto, compensam.

O interessante sobre esse modelo é que o principal negócio da Cost.Co não é a compra dos produtos em suas lojas. O segredo está, sim, em aumentar o número de membros e associados, lucrando então com os valores das anuidades.

Considerado um modelo de negócio inovador no ramo, no ano de 2018 a empresa teve um lucro líquido de US$ 2 bilhões. Você sabe de onde saiu este lucro? Bem, com a venda de produtos eles tiveram um prejuízo de US$ 3 bilhões. Ou seja, eles venderam alguns de seus produtos por valores algumas vezes abaixo do custo. Isso quer dizer que eles venderam os produtos por um valor abaixo do preço que eles pagaram na compra dos mesmos com o intuito de aumentar o numero de membros que pagam a anuidade.

Entretanto, com a venda das anuidades a empresa lucrou mais de US$ 5 bilhões. Basicamente, a organização preferiu ter prejuízo na venda de alguns produtos, atrair mais membros pelos seus preços atrativos e ganhar (e muito) com a cobrança da taxa de anuidade. Incrível, não é? Não à toa, a empresa é considerada um modelo de sucesso no ramo do varejo.

Best Buy

O segundo exemplo para você compreender sobre a importância de reinventar seu modelo de negócio também se trata de uma organização de varejo norte-americana: a Best Buy.

Best Buy é uma rede de lojas de eletroeletrônicos dos Estados Unidos que possui mais de 1500 unidades de lojas distribuídas em todo o território americano. A organização sofreu por muitos anos com o seu modelo de negócios, em especial depois da explosão das compras Online.

Isso aconteceu porque seu modelo de negócio se tratava de uma loja de varejo física tradicional. Ou seja, ela comprava os produtos, os colocava em seus estoques e nos seus mostruários e os clientes vinham, olhavam e compravam. Entretanto, com a explosão dos marketplace, os clientes começaram a vir até as lojas, olhavam e testavam os produtos, acessavam de seus celulares o mesmo produto Online e compravam na Internet dos concorrentes.

Basicamente, a Best Buy estava servindo apenas como mostruário dos grandes fabricantes de eletroeletrônicos. Entretanto, estes fabricantes vendiam também para seus concorrentes na Internet, como a Amazon e o Alibaba.

A Amazon não tinha loja física onde expor os produtos da Samsung, LG, Philips, Microsoft e etc. Mas ela tinha um site com preços muito mais baixos. O que acontecia: o cliente ia na loja física da Best Buy, conhecia o produto e depois o comprava Online na Amazon. Excelente negócio para as lojas virtuais e a ruína da Best Buy, não é? Mais ou menos, entenda como a empresa deu a volta por cima.

A importância da reinvenção do modelo de negócio

Crédito: Unsplash

Quando um novo CEO assumiu na Best Buy, ele rapidamente percebeu que este modelo de negócio tradicional estava levando a empresa à falência. Afinal, apesar do alto tráfego de clientes nas lojas, estas visitas não eram convertidas em vendas.

O primeiro passo dado pelo executivo foi começar a fazer o mesmo preço da Amazon para todos os clientes que visitam as lojas e consultavam o app. Ou seja, um cliente chegava lá, olhava o produto e consultava o valor na Internet. Neste momento, se o cliente mostrasse o preço cobrado pela Amazon pelo mesmo produto, a loja cobria o valor e vendia pelo mesmo preço. Este passo foi muito importante porque aumentou significativamente a conversão de clientes/visitas em vendas. Entretanto, a rentabilidade caiu (e muito).

É claro que fazer somente isso também poderia levar a empresa a uma situação delicada, beirando a falência. Isso porque apesar do aumento de vendas, a rentabilidade caiu muito – afinal, ter lojas físicas requer uma série de gastos que a Amazon e outros shoppings virtuais não tem: locação do espaço, equipamentos, recursos humanos, etc.

Por isso, o novo CEO sabia que precisava avançar com outras mudanças no modelo de negócio. Pensando nisso, ele percebeu que os fabricantes (como Samsung, LG, Toshiba, Brastemp e etc) também vendiam para seus concorrentes, mesmo para aqueles que não possuíam pontos de distribuição físicos. Ou seja, as suas mais de 1500 lojas serviam como verdadeiros showroom, pontos de vendas e de distribuição para esses fabricantes. Entretanto, os mesmos não estavam pagando nenhum centavo por estes serviços.

Parceria Best Buy e fornecedores

Basicamente, o CEO se deu por conta que os fabricantes deveriam pagar pelo espaço usado nas suas lojas. Essa percepção ocorreu principalmente ao notar que as lojas eram usadas como mostruários gratuitos para essas grandes marcas. A partir deste momento, Best Buy decidiu que as fabricantes deveriam pagar para ter espaços de destaque nas suas mais de 1500 lojas, que estavam servindo como showroom, ponto de venda e ponto de distribuição. Afinal, as marcas não precisavam fazer nenhum tipo de investimento em lojas ou em armazéns logísticos.

É claro que a conversa não foi um mar de rosas. Os fabricantes “mais importantes” (basicamente, os maiores no mercado e mais famosos) relutaram e chegaram a se recusar a fazer este investimento. Eles acreditavam que eram fortes o suficiente para não precisarem destes pontos de vendas espalhados em lojas físicas. Entretanto, a população (ou seja, os seus clientes) já estavam acostumados a comprar Online somente depois de testarem presencialmente os produtos.

Entretanto, como algumas marcas (seus concorrentes diretos) concordaram e começaram a pagar pelos espaços de destaque nas lojas, as marcas maiores também se viram obrigados a investir para poderem voltar as melhores posições nas unidades da Best Buy.

Renovação na estratégia de negócio

Com essa renovação, a Best Buy passou a capturar valor vendendo os produtos por uma margem menor (competindo com a Amazon e outras lojas virtuais) e também com o aluguel sobre os espaços de mostruário de suas lojas.

A Best Buy conseguiu mostrar para seus fornecedores que a parceria era positiva para ambos os lados. Afinal, ao alugar os melhores espaços de mostruário das lojas, a Best Buy permitia que os clientes das marcas conhecessem presencialmente seus produtos, tivessem vendedores disponíveis para os atender sem que cada marca precisasse abrir ela mesma lojas físicas e pontos de distribuição.

Essa mudança permitiu que as maiores marcas de cada setor possuíssem canais de distribuição localizados em diversos pontos do país sem haver investimentos significativos em ativos.

Repensando o modelo de negócio

Entendeu porquê você precisa estar sempre repensando o seu modelo de negócio?

Considerado loucura por muitos executivos da época, o CEO da Best Buy precisou baixar significativamente os preços de seus produtos para conseguir construir um novo modelo, onde foi criado novas fontes de renda para a empresa.

Assim assim, com criatividade e estratégia você vai conseguir preservar a saúde e a longevidade do seu empreendimento. E aí, você está pronto para reinventar o seu modelo de negócio?

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