O QUE TEM A VER “DILEMA DOS PRISIONEIROS” E SUCESSO EMPRESARIAL?

O QUE TEM A VER “DILEMA DOS PRISIONEIROS” E SUCESSO EMPRESARIAL?

O mundo corporativo é um sistema em constante ebulição e evolução que muitas vezes seus participantes, por desconhecimentos de alguns conceitos e teorias do mundo acadêmico, cometem erros que levam ao retrocesso e destruição do setor e de suas empresas.

Uma de nossas bandeiras, na Academia de Executivos, é a transformação e modernização nos currículos obsoletos to todos os cursos de graduação e pós-graduaçao que tratam de administração de empresas e gestão de negócios. Defendemos o APRENDER DIFERENTE, usando a realidade pratica e as teorias aderentes a essas praticas para encurtar o processo de formação do empreendedor(a) ou a executiva(o).

Com o intuito de iniciarmos essa revolução no processo de aprendizagem no mundo academico e em aderencia ao nosso propósito de democratizar conhecimentos essenciais  que possam exponencializar o sucesso dos nossos alunos, trázemos nesse post um breve estudo do DILEMA DOS PRISIONEIROS que acredito muitos ouviram falar mas poucos conhecem seu significado. 

O dilema do prisioneiro foi originalmente formulado em 1950 por Merrill Flood e Melvin Dresher enquanto trabalhavam na RAND. Mais tarde, Albert W. Tucker fez a sua formalização com o tema da pena de prisão e deu ao problema geral o nome pelo qual é conhecido. O dilema do prisioneiro (DP), dito clássico, funciona da seguinte forma:

“Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para os condenar, mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o mesmo acordo: se um dos prisioneiros, confessando, testemunhar contra o outro e esse outro permanecer em silêncio, o que confessou sai livre enquanto o cúmplice silencioso cumpre 10 anos de sentença. Se ambos ficarem em silêncio, a polícia só pode condená-los a 6 meses de cadeia cada um. Se ambos traírem o comparsa, cada um leva 5 anos de cadeia. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber que decisão o outro vai tomar, e nenhum tem certeza da decisão do outro. A questão que o dilema propõe é: o que vai acontecer? Como o prisioneiro vai reagir”

O fato é que pode haver dois vencedores no jogo, sendo esta última solução a melhor para ambos, quando analisada em conjunto. Entretanto, os jogadores confrontam-se com alguns problemas: confiam no cúmplice e permanecem negando o crime, mesmo correndo o risco de serem colocados numa situação ainda pior, ou confessam e esperam ser libertados, apesar de que, se o outro fizer o mesmo, ambos ficarão numa situação pior em comparação com aquela em que ambos permanecessem calados?

Casos como este são recorrentes  na estratégia. O estudo das táticas mais vantajosas num cenário onde esse dilema se repita é um dos temas da teoria dos jogos. O enunciado clássico do dilema do prisioneiro, acima exposto, pode resumir-se, do ponto de vista individual de um dos prisioneiros, na seguinte tabela (tabela de ganhos):

Prisioneiro “B” nega Prisioneiro “B” delata
Prisioneiro “A” nega Ambos são condenados a 6 meses “A” é condenado a 10 anos; “B” sai livre
Prisioneiro “A” delata “A” sai livre; “B” é condenado a 10 anos Ambos são condenados a 5 anos

fonte Wikipedia 

 As organizações, em especial no modelo B2B, vivem o DILEMA DO PRISIONEIRO, em suas rotinas.

É comum as empresas e suas lideranças serem confrontadas, por seus clientes, com leilões entre  dois concorrentes (“prisioneiros”) que competem por um contrato importante. Muitas vezes o discurso do cliente trás ameças “veladas” caso não consiga a redução Os concorrentes (prisioneiros), conhecendo o conceito DILEMA DOS PRISIONEIROS, deveriam refletir com calma e definir uma estrategia benéfica para ambos concorrentes optando por uma postura de colaboração.

Os concorrentes (prisioneiros) se deixam levar pela ameaças de seus clientes(“policia”), que tem como objetivo maximizar os benefícios dessa negociação, e acabam decidindo pela escolha(estrategia) errada, onde ambos os competidores (prisioneiros) são prejudicados. 

O mundo empresarial é comandado por profissionais ambiciosos(as) que muitas vezes são mais emocionais (ego) do que racionais, e por vaidade pessoal acabam aceitando condições que possam inviabilizar o futuro de sua empresa.

Nosso foco na Academia de Executivos é desenvolver cursos e treinamentos que transformem o processo de aprendizagem de administração de empresas em uma experiencia em que nossos alunos aprendam praticando conceitos que potencializem seus resultados e minimizem ações voltadas para o EGO.

CHEGA DE APRENDER O QUE NÃO VAI USAR.

Defendemos o APRENDER DIFERENTE, usando a realidade pratica e as teorias aderentes a essas praticas para encurtar o processo de formação do empreendedor(a) ou a executiva(o).

O importante nessa literatura, é alertar sobre a importância da colaboração, mesmo que seja com seu competidor. A “consciência universal” no mundo dos negócios, é que sempre haverá “revanche”, caso uma das partes seja prejudicada. Sabemos que o ambiente interno, as pressões e os resultados, variam em cada empresa. O que muitos executivos não entendem é que seus atos geram consequências para a organização no curto, médio e longo prazo e por isto deveriam usar mais a razão do que o ego. 

Como curiosidade a estatística mostra que 40% das vezes existe cooperação entre as partes. Ou seja os prisioneiros ficam em silencio.

Agora queria deixar abaixo um exercício para voce responder qual seria sua decisão.Pense e nos envie sua resposta no email [email protected] e receba nosso ebook gratis 10 DICAS DE COMO EMPREENDER COM SUCESSO.

Uma grande empresa de varejo popular esta iniciando um processo de compras de 10 MILHÕES de unidades de fraldas descartaveis infantis, para uma promoção no dia das crianças.

Esse varejista esta consciente que existem somente dois fornecedores com condições técnicas e capacidade de produção que pode atende-lo dentro do prazo que precisa, apesar de ter informado durante sua 1a reunião com esses fornecedores que abriu a concorrência com 5 fornecedores.

O cliente colocou aos seus fornecedores um OBJETIVO de um desconto, sobre o preço atual, de pelo menos 10%. O 1o fornecedor que aceitar a proposta leva 100% do pedido.

Esse varejista sabe que o mercado de venda de fraldas esta fraco e que esses fornecedores precisam desse pedido.

Os fornecedores fabricantes de fraldas tem uma margem de lucro de 12% em seus produtos e sabem que 10% de descontos poderia levar todo o mercado, no futuro a praticar esse preço como padrão, o que pode inviabilizar a industria no futuro.

Internamente o objetivo real do varejista é conseguir um desconto de no máximo 3% e ele com 3 hipóteses.

1a-Nenhum dos fornecedores aceita a sua proposta e mantem os preços. Ele então dividira 50% do pedido com cada um.

2a-Um dos fornecedores aceite dar os 10% e leva 100% do pedido.

3a-Um fornecedor dá 5% e o outro dá ZERO. Ele dá 80% para quem deu o desconto e 20% para o outro.

4a-Os dois dão um desconto de 5%. Ele dá 60% para o que 1o concedeu o desconto e 40% para o 2o.

Para ser mais realista use a hipótese de que  não conhece as opções interna do cliente e responda qual seria sua decisão se confrontado com essa situação.

Vá direto ao post CIENTISTA DE DADOS e veja com evitar esse dilema.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dilema_do_prisioneiro

 

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